O violino
O violino talvez seja um dos mais populares de todos os instrumentos
de cordas. No entanto, a sua popularização pode ser considerada recente se
comparada com a de outros instrumentos da mesma família. A longa discussão
gerada a respeito das suas origens parece ter ficado sem resposta: ainda hoje,
ninguém é capaz de garantir se ele deriva da viola ou do arrabil.
O que parece inquestionável é que o violino tenha surgido na Europa,
como um instrumento completamente diferente de qualquer outro, em princípios do
século XVI. A partir desse momento, esse modelo de quatro cordas iniciou uma
carreira incessante que o colocou nos meios cortesãos europeus, transcendendo
assim o papel que desempenhava desde os seus primórdios no acompanhamento das
danças populares.
No século XIX, o instrumento assistiu a mudanças fundamentais: o
violino adotou a sua forma moderna e foram desenvolvidas novas técnicas
interpretativas, divulgadas graças à sua presença na orquestra sinfônica.
A efervescência da época romântica resultou em continuidade ao longo
do século XX, durante o qual o violino se adaptou aos novos tempos, sem
renunciar à tradição. A partir de então é possível encontrar violinos em meios
tão diversos como no ragtime, no jazz ou na música country, embora seja no
terreno do folk que ele brilhou com luz própria e ainda hoje continua
brilhando.
Assim, partindo do princípio de que o violino não foi “inventado”, de
que instrumento se derivaria? O certo é que essa questão também não é nada clara.
Atendendo à etimologia da palavra, o vocábulo italiano “violino” significa
“viola pequena”, que segundo alguns estudiosos da organologia, indicaria que
esta o precede no tempo. Não obstante, a família das violas de braço,
anteriores ao violino, conviveram com ele durante um século.
Há quem afirme, entretanto, que o arrabil foi o antecessor do violino.
De qualquer forma, esclarecer a origem exata do instrumento é uma tarefa
complexa não isenta de controvérsia. A lira grega, o ravanastron indiano (um dos instrumentos de arco mais antigos), o crouth (um instrumento celta de cordas
dedilhadas) e o rebab do Norte da
África apresentam certas características partilhadas mais tarde pelo violino,
como o uso do arco.
Diante desse confuso panorama, alguns especialistas consideram um erro
procurar filiações partindo unicamente dos traços formais do violino e acham
que, seguindo o estudioso Lucien Greilsamer, só faz sentido falar de violino a
partir do momento que o instrumento é dotado de alma, peça que tanto o arrabil
como o crouth e seus derivados não
possuíam.
Referências históricas
Deixando de lado discussões pouco férteis, as referencias gráficas e
documentais oferecem uma pista sobre o surgimento e a evolução do violino. As
primeiras representações pictóricas encontram-se na Itália e datam do inicio do
século XVI.
Algum violino representado tem apenas três cordas, embora naquele
momento já fossem conhecidos os modelos de quatro cordas. Os primeiros
exemplares que sobreviveram até aos nossos dias datem de 1555.
Quanto dos testemunhos escritos, o violino é citado pela primeira vez
com este nome num tratado francês do compositor Philbert Jambe de Fer, que
viveu em meados do século XVI. A palavra que o designava, violino, só se generalizou no final do século XVI, na sua acepção
de instrumento soprano da família, e em 1592 apareceu na Prattica di musica, de Ludovico Zacooni.
O que parece claro é que, à luz dos testemunhos que chegaram até nós,
o violino surgiu, ou pelo menos se popularizou, na Itália. Os violinos mais
antigos, que se conservam procedem das regiões do Norte, principalmente de
Brescia e da região de Milão, bem como de Veneza e Cremona, lugares que se
destacaram durante os dois séculos seguintes como os centros de construção de
violinos mais conhecidos do mundo.
A descrição que Michael Praetorius fez do instrumento na sua obra Syntagma musicum, do início do século
XVII, envolve a presença do violino na Alemanha, embora certamente a sua
utilização tenha se popularizado primeiro na Itália. Pouco depois, no ano de
1626, registrou-se a sua difusão na França através da orquestra de cordas “24
Violons Du Roi”, formada para servir Luis XIII cujos intérpretes residiam na
corte francesa, aumentando o prestígio social do violino, muitas vezes considerado
um instrumento próprio das classes populares, que o utilizavam nas festas para
acompanhar das danças e os cantos.
O monarca Luis XIV deu continuidade à iniciativa instaurada por seu
antecessor, que também foi imitada por Carlo II da Inglaterra.
As possibilidades expressivas do violino, numa época em que a música
instrumental ganhava terreno progressivamente, tornaram possível o seu
reconhecimento e popularização. Foi precisamente na área da música de câmara e
na orquestra que o violino ocupou um lugar de destaque, embora gozasse de
prestígio na música vocal dos primeiros compositores barrocos. As composições
de Marini, com rápidas passagens e arpejos, e de Monteverdi, contribuíram para
dar maior colorido às obras para violino. Nesse contexto, maus uma vez a Itália
foi o país onde este instrumento manteve uma liderança indiscutível, amparado
por grandes construtores.
A arte da construção dos violinos
A fama dos italianos na construção de instrumentos de cordas, e
especialmente de violinos, é de todos conhecida. Durante o século XVI,
coincidindo com o aparecimento do violino, e até ao século XVIII, a Itália se
destacou como o centro produtor de violinos da Europa. Três famílias – os
Amati, os Guarneri e os Stradivari – passaram para a posteridade pela sua maestria
na construção desses instrumentos. Andrea Amati, fundador da escola de Cremone,
é o primeiro dos luthiers de que se tem conhecimento, embora o seu neto Nicola
II fosse o mais ilustre da família. Nicola, mestre de Guarneri e de Stradivari,
construía violinos de dimensões maiores do que os de seu pai (Girolamo) e de
seu avô. Andrea Guarneri, por sua vez, viveu durante um tempo na casa de Nicola
Amati como aprendiz e iniciou outra saga de violeiros. Os seus dois filhos
(Pietro e Giuseppe Giovanni Battista), nascidos em meados do século XVII,
seguiram os seus passos, mas sem dúvida o mais conhecido luthier da família foi
o filho de Giuseppe, Giuseppe del Gesú, que trabalhor para melhorar o
instrumento experimentando materiais e aplicando novos designs.
Só um nome, o de Antonio Satradivari, superou o talento de Del Gesú.
Stradivari trabalhou na oficina de Nicola Amati, possivelmente como entalhador
de madeira. Os seus violinos mais apreciados, muitos dos quais apresentam uma
rica ornamentação, datam das duas primeiras décadas do século XVIII. Os
instrumentos de Stradivari possuem a etiqueta Antonius Stradivarius Cremonesis fecit anno... (construído por
Antonio Stradivari de Cremona no ano de...).
Apesar de a Itália ser considerada o centro da construção de violinos
da Europa da época, a partir da segunda metade do século XVIII se observa certa
decadência na construção italiana. Isso coincide com o exercício, em outros
países, de luthiers bastante qualificados.
Entre eles, destacam- se na França Nicholas Médart III e Louis
Guersant. Em finais do século XVIII, Didier Nicolas fundou a fábrica de
Mirecourt, de onde saíram instrumentos muito valiosos. Apesar disso, foi
preciso esperar até o século XIX par que surgisse o verdadeiro talento francês:
Nicolas Lupot, os irmãos Gand ou J.B. Vuillaume (famoso pelas suas cópias de
peças de Stradvari e de Guarneri) são apenas alguns exemplos. Na Inglaterra,
sobressaíram-se Barak Norman e Joseph Hill.
No entanto, foi na Alemanha que apareceu um dos personagens que
fizeram verdadeira sombra ao talento dos construtores italianos: Jacob
Strainer. Os seus violinos foram usados por Johann Sebastian Bach e Leopold
Mozart. Apesar de tudo isso, o talento italiano não estava morto. Durante o
século XIX assistiu-se ao reaparecimento da construção de violinos no país
pelas mãos de, entre outros, Francesco Pressenda ou de Giuseppe Rocca.
Renovar-se ou morrer
O século XIX pode ser considerado um período de efervescência violinista.
Apesar de ter sofrido um retrocesso significativo em relação aos dos séculos anteriores,
o instrumento evoluiu até se transformar no que hoje conhecemos. Na época, foi
finalmente fixada à posição na qual o executante devia tocar, apoiando o
violino no ombro esquerdo, o que implicava numa mudança morfológica: o pescoço
devia ser um pouco mais comprido. Naquele momento, as cordas eram de tripa e
não apresentavam a característica cobertura em metal, própria dos violinos
modernos. O cavalete, por sua vez, apresentava um arco um pouco mais
pronunciado. Outra interessante inovação da época foi a invenção da queixeira, atribuída
ao compositor e virtuoso Ludwig Spohr.
O século XIX se caracterizou também pela adoção de novas técnicas interpretativas,
bem como pela sistematização de algumas que só eram utilizadas de forma esporádica.
Assim, a maneira de tocar col legno, Isto
é, com a parte de madeira do arco, tornou-se habitual depois de Haydn incluí-la
na Sinfonia n°67. Do mesmo modo,
tocar sobre o cavalete, que produzia um som natural um pouco inquietante,
deixou de ser uma prática residual. A combinação da técnica de pizzicato, que consiste em dedilhar as
cordas diretamente com os dedos, com o uso do arco foi ganhando terreno.
O século XX contribuiu para o enriquecimento das técnicas violinistas
com o chamado “pizzicato de Bartók”,
no qual a corda é dedilhada com força suficiente para que estremeça sobre a
escala. Finalmente, só faltava amplificar eletronicamente o violino, o que
aconteceu em meados do século e permitiu que o instrumento, presente já em
meios musicais como o jazz ou a música folk há já algum tempo, entrasse
plenamente na contemporaneidade.
Para além da música clássica
Já no início do século XX, o violino juntou-se às formações de
ragtime, nas quais, não obstante, foi aos poucos perdendo importância. Na década
de 1960, porém, assistiu-se a uma redescoberta do violino aplicado ao jazz, e
desde então tem sido adotado por inúmeros grupos. Fora do terreno da música clássica,
é no folk que a importância do fiddle, nome
como é conhecido o violino aplicado ao folk, pode ser equiparado ao seu papel
protagonista na orquestra.
Não é exagerado afirmar que não existe nenhum grupo europeu de folk
que se preze que não utilize o fiddle,
Pois esse instrumento constitui um elemento básico para a redescoberta
e para a interpretação das melodias mais tradicionais. O fiddle, cuja diferença básica em relação ao violino está
basicamente na técnica utilizada, permite ao executante afastar-se da rigidez
interpretativa própria do repertório clássico. O instrumento pode ser segurado
contra o peito, no ombro ou ser tocado ao lado do pescoço.
A Irlanda e a Escócia, berços do fiddle,
são ainda hoje os centros para onde se viram os olhares dos violinistas que
tocam no estilo tradicional, em busca de uma tradição cultural e de uma
idiossincrasia musical próprias.
Acima do ritmo, a melodia define um modo de tocar e de sentir a música
que foi redescoberto nos finais do século XX, depois de ter passado para
segundo plano durante a Primeira Guerra Mundial. A continuidade da tradição
está mais do que garantida: a proliferação de grupos de folk, mesmo em países
distantes da cultura celta, assim o demonstra, como também o confirma o número
cada vez maior de festivais e concursos que premiam o virtuosismo dos fiddlers.
Yehudi Menuhin e os grandes mestres do violino
Os primeiros grandes mestres do violino apareceram na Itália no século
XVII. Entre eles, destacam-se Nicola Matteis, que foi quem introduziu o estilo
italiano na Inglaterra, e Arcangelo Corelli, que é considerado o criador da
técnica violinista moderna. Uma das obras deste bolonhês radicado em Roma em 1671,
uma gavota das Sonatas para violino Op. 5,
foi fonte de inspiração para as cinquenta variações incluídas no tratado L’arte dell’arco de Giuseppe Tartini, um
prolífico violinista que viveu durante o primeiro terço do século XVIII.
Paganini, o mais famoso
No entanto, o nome mais conhecido entre os primeiros violinistas foi o
de Niccolò Paganini, considerado por muitos o melhor da história. Genovês de
origem humilde, escreveu concertos, música de câmara e obras para violino solo
que mostrem a sua enorme capacidade técnica. O último dos 24 Caprichos para violino sozinho, é a base
na qual se inspiram os temas de algumas variações de Rachmaninov ou de Brahms,
entre outros. Após a morte de paganini em 1840, outros virtuosos europeus
conquistaram o relevo do genial intérprete italiano.
O Conservatório de Bruxelas contou, durante o século XIX, com dois
professores de exceção: o belga Henri Vieuxtemps e o polaco Henryk Wieniawski.
Vieuxtemps deu o primeiro concerto aos seis anos, em 1826, e teve discípulos do
porte de Eugène Ysaye, que também estudou com Wieniawski. Um dos contemporâneos
dos dois professores, o húngaro Joseph Joachim, atuou em Leipzig como solista
sob a direção de Mendelssohn e estabeleceu amizade com Schumann e Brahms. Este último
lhe dedicou o seu Concerto para violino e
o Duplo concerto para violino e violoncelo.
Outro contemporâneo de Brahms, o espanhol Pablo de Sarasate, começava
naquela época a ganhar um lugar na cena europeia. Esse aluno do Conservatório
de Paris se caracterizou pela composição de temas inspirados na música popular,
entre os quais vale destacar O canto do rouxinol
ou Ventos ciganos.
A chegada do século XX assistiu à renovação da cena musical, cujo
primeiro grande representante foi Fritz Kreisler. O violinista nasceu em Viena em
1875, quando muitos dos intérpretes do período romântico continuavam ativos. Kreisler
pode ser definido como um “redescobridor” das obras anteriores, embora no final
da sua vida tenha se dedicado a promover composições suas. Foi o primeiro a
interpretar o Concerto para violino em Si
menor de Edward Elgar, de 1910. Juntamente com a figura de Kreisler,
destacou-se a do lituano Jascha Heifetz, que se iniciou internacionalmente em
Berlim, com apenas onze anos, interpretando o Concerto para violino em Ré maior de Piotr IIic Tchaikovsky.
Heifetz se retirou da cena musical na década de 1970, embora continuasse se
dedicando à atividade docente. No entanto, houve outros meninos prodígios:
Jozsef Szigeti, violinista húngaro que colocou a musicalidade acima do
virtuosismo técnico, iniciou-se também em Berlim aos treze anos. Tal como
Kreisler e Heifetz, radicou-se nos Estados Unidos, onde participou na estreia da
obra Contrasts, que Béla Bartók
dedicou a ele e a Benny Goodman.
Depois da Segunda Guerra Mundial, houve uma certa revitalização da
cena violinista por virtuosos russos, entre os quais devemos assinalar David
Oistrakh. Vencedor de inúmeros certames internacionais, estreou, entre outras,
obras de Sostakovitch e Prokofiev. Mas o melhor do século estava ainda por
chegar: a história da música reservou um lugar de honra para Yehuki Menuhin e
Isaac Stern. O primeiro ficou conhecido também como maestro, e recordamos
especialmente a sua interpretação do Concerto
para violino Op. 61 de Edward Elgar, dirigido pelo próprio compositor em
1932. Do mesmo modo, em 1973 gravou um disco com o violinista de jazz Stéphane
Grapelli, considerado o melhor violinista da história do jazz. Por seu lado,
Isaac Stern ganhou o reconhecimento internacional em 1943 graças à sua estreia
no Carnegie Hall de Nova York. Fundou, juntamente com Eugene Istomin e Leonard
Rose, um trio para interpretar o repertório romântico.
Entre as últimas gerações de violinistas, vale ressaltar a figura da
muito jovem Vanessa Mae que além de tocar violino clássico, interpreta
repertório contemporâneo com o violino elétrico. Para a virtuosa não existem fronteiras
quando começa a tocar: Vivaldi, Bach, Bethoven, Prince ou The Beatles, todos já
foram interpretados por ela. Mae gravou o seu primeiro disco, The violin player com apenas dezenove
anos.
Violino e modernidade
O violino começou o seu caminho no mundo do jazz no século XX. Presente
nas primeiras formações de ragtime, foi sendo progressivamente abandonado em
beneficio de instrumentos de maior sonoridade. Na década de 1960, houve a
redescoberta do jazz por violinistas como Joe Venuti ou Eddie South, que
gravou, juntamente com Django Reinhardt e Stéphane Grapelli, a Interpretação swing e improviso swing sobre
o primeiro movimento do concerto em Ré menor para dois violinos de Johann
Segastian Bach.
Os violinistas de jazz estiveram sempre em voga, como demonstra a
trajetória do virtuoso francês Michael Warlop (falecido em 1947) que,
juntamente com Stuff Smith deve ser considerado um verdadeiro gênio do violino.
Por seu lado, Zdigniew Seifert, “o Coltrane do violino”, foi um dos expoentes máximos
do free jazz. Didier Lockwood, sucessor de Warlop e Grapalli, passou com seu
violino do free jazz para o jazz rock na década de 1970, na qual também se
destacaram músicos indianos da envergadura de Lakshminorayana Shankar e L
Subramanian. Shankar colaborou comMark O’Connor no álbum Heróis, no qual o norte americano pretendeu reunir os seus ídolos. Também
tocou com Peter Gabriel.
O fiddle
Uma historia do folk que se preze deve reservar um lugar de destaque
para o fiddle, o violino tocado de
modo tradicional. O violino foi adotado por países com tradição celta, como a Irlanda
ou a Escócia, no século XVII, onde era utilizado para acompanhar as danças
populares. Ao longo do século XX surgiu um interesse crescente para recuperar a
música tradicional e elevá-la ao nível merecido. Muitos grupos trabalharam
desde então nessa direção: de Michael Coleman a artistas da categoria de Aly
Bain, Kevin Burke (sozinho ou integrando o grupo Patrick Street) ou Alasdair
Fraser, um magnífico intérprete e prolífico compositor que funde elementos contemporâneos
com as raízes tradicionais no mais puro estilo escocês. A Escócia é também o
local de nascimento de Capercaillie, um dos principais grupos de folk do país.
A banda aparece no filme Rob Roy, bem
como no documentário Highlanders,
apresentado por Sean Connery.
Robin Williamson também se destacou na pesquisa do folclore dos povos
celtas. Williamson fundou em 1966 The Incredible String Band, um grupo com uma
extensa discografia. Ainda devemos salientar o trabalho realizado por John
Cunnigham, que colaborou nos grupos Nightnoise e Silly Wizard, Peter Sorensen,
membro dos Ashplant, ou Sean Keane e Martin Fay, componentes dos The
Chieftains, que obtiveram um Grammy pelo seu trabalho Santiago. Juntamente com The Chieftains, outro grupo pop com alma
celta faz as delícias do público: The Corrs. Os seus trabalhos mais importantes são The Best of the Corrs, In blue e Talk on corners. No Brasil, destaca-se o Quarteto do
Instituto Nacional de música, fundado pelo violinista Oscar Borgerth em 1935,
no Rio de Janeiro. Em 1942, com Borgerth como primeiro violino, Alda Grosso
como segundo violino, Francisco Corujo na viola e Iberê Gomes Grosso no
violoncelo, o conjunto mudou o nome para o Quarteto Borgerth, que foi honrado
com obras escritas por vários compositores brasileiros, como Villa Lobos ou
Lorenzo Fenandez. O quarteto não ficou apenas no eixo Rio São Paulo, partindo
até para estreias intenacionais.
Fonte: Fascículo da coleção Instrumentos Musicais (Editora Salvat)
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