sexta-feira, 8 de março de 2013


A guitarra elétrica

Não se pode dizer que a guitarra elétrica foi propriamente inventada. Ela surgiu na década de 1930 como resposta às necessidades dos músicos, que precisavam de instrumentos com maior volume de som. A ideia era, além do mais, que soasse mais forte, obtendo uma imitação o mais fiel possível do som da música havaiana, muito em moda nos Estados Unidos naquele momento. Assim, as primeiras guitarras elétricas foram as havaianas, com braço comprido e corpo chato de alumínio. Mediante a amplificação do som, conseguiu-se não só que os outros instrumentos não abafassem a guitarra, mas que esta assumisse papel de protagonista nas formações musicais, que se manteve ao longo dos últimos sessenta anos.
Tratando-se de um instrumento sem autoria definida, inúmeros técnicos e músicos deram as suas contribuições à guitarra elétrica, embora talvez os mais notórios tenham sido em meados do século XX, Les Paul e Leo Fender, cujos modelos continuam batendo, ainda hoje, recordes de vendas.
O instrumento, que soa por vibração eletromagnética, transformou-se a partir da década de 1950 no rei indiscutível dos palcos. Rock, blues, heavy metal, country, punk, jazz, rock’n’roll, pop... hoje é impossível imaginar uma formação de qualquer desse estilos sem a presença de uma guitarra elétrica: eis o seu triunfo.

Um instrumento moderno
Hawaiian Frying pan ( frigideira havaiana) de Rickenbacker
A guitarra elétrica surgiu na década de 1930 nos Estados Unidos como resposta à vontade dos projetistas de conseguirem um maior volume conservando a musicalidade dos instrumentos acústicos. A experiência deu lugar às “guitarras de repercussão”, de som estridente que tinham incorporado um percussor de alumínio e, muitas vezes tinham também caixas metálicas. No entanto, rapidamente se generalizou a amplificação por meio de pickups (captadores eletromagnéticos) para obter o efeito desejado.
O primeiro a por em pratica esse sistema foi Adolph Rickenbacker, fundador da empresa com o mesmo nome dedicada à construção de instrumentos. Com Rickenbacker, a evolução da guitarra elétrica está ligada à hawaiian frying pan (literalmente “frigideira havaiana”), que recebeu esse nome por ser feita com uma única peça de alumínio. O método de Rickenbacker foi aplicado às guitarras utilizadas para obter o som havaiano, tão em moda durante as décadas de 1920 e 1930. Por volta de 1931, Rickenbacker abriu com George Beauchamp e Paul Barth a Electro String Company, uma empresa que começou a produzir as primeiras guitarras elétricas havaianas, que inicialmente eram de madeira de bordo e depois passaram a ser fabricadas em alumínio. No principio isso causou determinados problemas de afinação; mais tarde, as havaianas elétricas adquiriram a forma de guitarra convencional e eram de baquelita ou placa metálica. Durante a década de 1930, três instrumentos saídos da fábrica de Rickenbacker foram de importância crucial para a posterior evolução da guitarra elétrica: a “frigideira”, umas das primeiras elétricas, a Electro Spanish (considerada a primeira eletroacústica) e a Rickenbacker Electro Modelo B, talvez a primeira elétrica maciça.

Guitarras de corpo maciço

A guitarra tal como se conhece hoje surgiu entre as décadas de 1930 e 1940. No entanto, não se pode falar de invenção: o salto para os palcos dever ser considerado mais uma adaptação aos novos tempos de um instrumento já existente. O processo de afirmação da guitarra elétrica na cena musical de meados do século XX está inevitavelmente associado à experimentação. Inúmeras pessoas se dedicaram a acrescentar captadores às suas guitarras acústicas para amplificar o seu som. Embora não se possa negar o êxito deste modo de proceder, o certo é que implicava problemas de ressonância que afetavam a qualidade do som, os quais incentivaram Les Paul e Leo Fender, pioneiros da guitarra elétrica, a fabricar instrumentos que mantivessem intactas as suas qualidades sonoras.
A conhecida marca Gibson foi uma das primeiras a aparecer na era dos instrumentos elétricos: lançada em 1936 com a apresentação da primeira guitarra espanhola elétrica, a ES150, que começou a ser fabricada em Michigan. Um pouco mais tarde, a historia de Gibson se confundiu para sempre com a carreira de Les Paul, que construiu na década de 1940 a lendária “log” (tronco) assim chamada porque o corpo era formado por um bloco de madeira, sendo a primeira guitarra elétrica de corpo maciço, tal como são conhecidas atualmente.
Lester William Polfus – Les Paul – começou a experimentar, ainda muito jovem, designs de guitarras de corpo maciço. Aos doze anos, amplificou pela primeira vez uma guitarra para entreter os clientes do estabelecimento de fast food  onde trabalhava, que pareciam não conseguir ouvi-lo bem.
O jovem Les Paul introduziu um microfone de telefone sob as cordas e uma cabeça de toca-discos no interior de uma guitarra acústica, ligando-os a um amplificador improvisado: o rádio dos seus pais.
Bigsby de 1947
 No principio, em Gibson, Les Paul não foi levado a sério, chamando-o  de “o rapaz do pau de vassoura com pickups”, mas quando Leo Fender começou a produzir guitarras elétricas maciças em série, por volta de 1950, não hesitaram em requisitar os seus serviços. Pouco antes, em 1947, tinha sido fabricada a guitarra de Paul A. Bigsby, projetada por Merle Travis, um músico de country. Apesar de não ter alcançado o sucesso de vendas de Les Paul ou das Fender, esse modelo é o que mais se aproxima do conceito de guitarra elétrica de corpo maciço. Uma das peculiaridades da Bigsby era o fato de todas as cravelhas das guitarras elétricas (por vezes chamadas de “carrilhões”) se encontrarem no mesmo lado da cabeça. Alem disso, o corpo era estreito e maciço, o que permitia manter a nota durante mais tempo.

Instrumento de um século
Clarence Ler Fender (1909-1991) fundou em meados da década de 1940 a companhia K & F, que participou do design de alguns modelos de guitarra elétrica para a empresa de Rickenbacker. No ano de 1946, ele fundou a Fender Electric Instrument Company e, dois anos mais tarde, associou-se a George Fullerton, que contribuiu para o design do prestigiado modelo Broadcaster. Fender pretendia projetar um instrumento que não precisasse se acoplar e que fosse de fácil montagem.
Telecaster
Em 1944, instalou um fonocaptador numa guitarra havaiana de corpo maciço. Surgiu assim a Telecaster (também conhecida como Broadcaster e comercializada até 1950), um sonho que para alguns não poderia dar certo. A simplicidade de conceito da Telecaster conseguiu impor-se e ocupar o lugar de outros modelos de fabricação mais complexa.
Com braço de madeira de bordo, escudo preto e acabamento natural amarelado, o característico design da guitarra se popularizou rapidamente.
A intenção de Fender era dar resposta a uma crescente procura de guitarras elétricas, construindo exemplares simples e versáteis. A existência, ainda hoje, dos modelos que ele concebeu há mais de cinquenta anos é o melhor testemunho do seu sucesso. Umas das máximas pelas quais se pautavam tanto Fender como Les Paul era a de conservar o som puro da corda, aumentando o seu volume. Embora em meados do século XX Fender só tivesse desenhado a Broadcaster, não demorou para trazer à luz novos instrumentos. Assim, em 1951 surgiu  a Stratocaster, evolução da Telecaster que se tornou a imagem por excelência da guitarra moderna. De forma menos angulosa e com três captadores de bobina simples (a maioria das guitarras tinham dois), ela foi utilizada inicialmente numa forma de tocar límpida e definida, com melodias contagiosas. No entanto, a forma de entender o som desse modelo deu um salto repentino com a entrada em cena de Jimi Hendrix.
Lenny - a famosa Fender Stratocaster
ulitizada por Steve Ray Vaughn
Estilizadas e com uma alavanca de tremulo para mudar a tonalidade das cordas, as Stratocaster se dividem em dois grandes grupos, de acordo com a sua fabricação, ou seja, anterior ou posterior a 1964, ano em que Fender vendeu a empresa para a CBS por treze milhões de dólares. Apesar disso, tanto os modelos da década de 1960 como os que se construíram mais tarde gozam de um grande reconhecimento.
Tal como Fender, Les Paul acreditava que o único modo de reduzir a ressonância era montar o fonocaptador numa peça sólida de madeira, introduzindo então um pedaço de bordo numa guitarra acústica e montando dois captadores de bobina simples sobre a madeira. Assim surgiu a lendária guitarra elétrica Gibson Les Paul “Gold Top” (desenhada por Les Paul e fabricada por Gibson), produzida pela primeira vez em 1952. O corpo desse modelo era de acaju maciço, o que tornava tais guitarras muito pesadas, mas ao mesmo tempo lhes conferia um tom rico e profundo e uma capacidade de ressonância sem precedentes: as notas podiam manter-se no ar durante vinte segundos antes de se desvanecerem. No inicio da década de 1960, Gibson deu um aspecto completamente novo ao design da Les Paul, embora a companhia tenha se visto praticamente obrigada a relançar o velho protótipo em 1968, devido a elevada cotação que adquiriram os modelos originais. Esse modelo continua sendo fabricado até hoje e constitui sem duvida um dos pontos de referência indiscutíveis para os fabricantes contemporâneos de guitarras elétricas.

Novos tempos, velhos modelos
Jackson Soloist
A Stratocaster foi provavelmente o design mais imitado. De fato, ao longo das décadas de 1960 e 1980, assistiu-se a dois expoentes excepcionais na procura do modelo. Foi também durante a década de 1980 que a marca optou pelas reedições e fabricou novas versões dos modelos clássicos.
Em finais da década de 1980, Fender se serviu do apoio de músicos famosos para a fabricação de guitarras elétricas. Alem das célebres Telecaster e Stratocaster, entre as décadas de 1960 e 1990 a marca lançou no mercado mais de doze modelos diferentes. Durante a década de 1970, uma enorme quantidade de novos modelos invadiu o mercado. A maioria deles, no entanto, não conseguiu se impor e numerosas marcas desapareceram. Chegou então o momento das Superstratos, invenção da empresa californiana Grover Jackson que atualizava o design da Fender Stratocaster.
As Superstratos tem 24 trastes, em vez dos 21 da Stratocaster, e os chifres mais pronunciados para permitir o acesso aos trastes acrescentados. A primeira Superstratos de Jackson, a Soloist, apresentava a cabeça com ponta para baixo e foi lançada em 1980. A partir desse momento, foram muitas as marcas a copiar o modelo.
Na mesma década, assistiu-se a uma renovação dos materiais (plástico, metais...). Por razões econômicas ou para imprimir um certo caráter de novidade dos seus designs, os fabricantes utilizavam novos materiais que até a década de 1980, com o aparecimento da grafita, não foram aceitas pelos músicos. Em 1982, Fender criou a companhia Fender Japan para dar resposta à crescente procura de instrumentos no Oriente, onde das imitações dos modelos Fender originais tinham atingido altos níveis de perfeição. De fato, a transferência de uma parte importante da produção para o Extremo Oriente atingiu muitas marcas, algumas das quais se viram obrigadas a fechar.
Na década de 1980, a norte-americana Gretsch reeditou no Japão os seus modelos da década de 1950. A Fender, a Gibson e a Harmony também mudaram parte de sua produção para o Japão. Por sua vez, os japoneses procuraram países onde o processo de produção fosse mais viável. Tawian e Coreia emergiram como centros produtores de guitarras elétricas. Inicialmente, a aparência externa dos instrumentos primava sobre a qualidade, mas a experiência melhorou este último aspecto.

Os papas da guitarra elétrica
Sem dúvida as áreas mais adequadas para a guitarra elétrica sou o rock, o blues e o pop. Embora tenha feito algumas incursões em outros estilos musicais, alguns deles, como o jazz, adaptaram os seus próprios instrumentos elétricos. Assim, a “universalidade” da guitarra acústica fica reduzida quando se fala da versão amplificada, mas é só uma redução quanto a estilos: a enorme produção de música para guitarra elétrica e o aparecimento de virtuosos que criaram novas formas de tocar, faz com que se possa defini-la como “o instrumento” por excelência, pelo menos dos últimos sessenta anos.
Nas décadas de 1950 e 1960, o rock & roll integrava elementos da guitarra country e do blues. Nesse contexto, Chet Atkins, um músico de estúdio, conferiu maior elasticidade ao som country e transportou-o para uma nova dimenção. Chuck Berry captou essa influencia e, em finais dos anos 1950, combinou magistralmente o som dos blues com as melodias pop da música branca.
Jimi Hendrix, Jimmy Page e Eric Clapton ganharam notoriedade e explorarem, por caminhos diferentes, a sonoridade da guitarra elétrica.

O pai do rock
Jimi Hendrix, sem o qual a história da guitarra elétrica seria seguramente muito diferente, mudou a maneira de tocar para sempre. Atraído pelos sons obtidos por efeitos que se acrescentavam ao instrumento, James Marschall Hendrix, que pegor pela primeira vez numa guitarra dos dez anos, praticava imitando B.B. King ou Muddy Waters. Já em meados da década de 1960, o guitarrista formou os Jimmy James and the Blues Flames, grupo que logo se desintegrou para dar lugar ao The Jimi Hendrix Experience, cuja trajetória finalizou em 1969. Um ano depois, o rei indidscutivel da guitarra faleceu de overdose, deixando atrás de si um rastro profundo que ainda hoje não se apaga.
"Aquilo que se sacrifica é também aquilo que se ama"
(Jimi Hendrix)
Talvez umas das imagens mais chocantes de Jimi Hendrix seja aquela em que ele aparece pondo fogo à sua guitarra. O incidente aconteceu no final da apresentação no festival de Monterey (Estados Unidoa), em finais do anos de 1967. Posteriormente, Jimi Hendrix declarou que o fez como uma espécie de sacrifício, visto que “aquilo que se sacrifica é também aquilo que se ama”.
Os discos Are you experienced, Axis bold as Love, Electric ladyland ou Experience Hendrix (póstumo) podem ser considerados indubitavelmente obras-primas.
O rock, no entanto, era apenas um dos grandes canais de expressão da guitarra elétrica. Outro, o heavy metal, começou a encontrar voz própria a partir da entrada em cena de Jimmy Page, o primeiro a tocar blues rápidos combinados com escalas clássicas. Também conhecido por tocar guitarra com um arco de violino, o líder dos Led Zeppelin tocou guitarra solo ao lado de outro grande nome, Jeff Beck, nos The Yardbirds, o grupo britânico por excelecia de rythm and blues, ao qual também se juntou o guitarrista Eric Clapton.

Poetas de uma nova linguagem
Steve Ray Vaughn
Eric Clapton
Durante a década de 1970, as bases do rock já estavam bem assentadas. Definido como a nova linguagem, a única coisa que se podia fazer era tocar melhor, mais rápido e mais forte. Assim tocaram Billy Gibbons, dos ZZ Top, e Steve Ray Vaughn, que fez da distorção e da rapidez uma máxima e conseguiu um estilo impecável que lhe valeu o atributo de melhor guitarrista de todos os tempo. Ray Vaughn atingiu a fama com Double Trouble, eleita a melhor banda de blues em meados da década de 1970, embora só em 1982, depois de tocar no Festival Internacional de Montreal, tenha se consagrado definitivamente e começado a sua estreita colaboração com David Bowie, Steve, que tocava uma Fender Stratocaster parecia com um modelo de 1959, morreu num acidente de avião em 1990. Apesar de tudo, a inovação e o virtuosismo não morreram com os grandes mitos. Eric Clapton, que ainda hoje continua levando a sua guitarra ao mundo todo, resgatou o blues de uma morte certa e inspirou muitos músicos mais jovens. Eric Clapton, além do mais, teve o bom senso de juntar as possibilidades da guitarra elétrica à riqueza da música clássica e, numa tentativa de conciliar ambos os estilos, interpretou um comcerto para guitarra elétrica e orquestra que Michael Kamen tinha composto para si em 1989. Conservando sempre o blues como referencia, que recuperou nos seus últimos trabalhos, Clapton se caracterizou por constantes incursões em estilos tão improváveis como o reggae e a música pop.
Joe Straiani, Eric Johnson e Steve Vai no projeto G-3
Na década de 1980, Joe Satriani, sem duvida um dos melhores guitarristas dos últimos tempos, também continuava arrancando sons de sua Ibanez JS. Em 1987, Surfing with the alien se tornou um disco obrigatório para guitarristas. Satriani, Satch para os fãs, pegou pela primeira vez numa guitarra aos catorze anos. Um ano depois, já ensinava outras pessoas a tocas e mais tarde Steve Vai e Kirk Hammet (da banda Metallica) souberam aproveitar os ensinamentos do mestre. Durante a década de 1990, Joe Satriani continuou a sua carreira solo, embora tocasse também com a banda Deep Purple e arrancou cum o projeto G-3 juntamente com Steve Vai e Eric Johnson. Steve Vai, cujas guitarras se distinguem por terem uma asa no corpo, tocou durante a década de 1970 como segunda guitarra no grupo de Frank Zappa. O “pequeno virtuoso italiano”, como era chamado por Zappa, substituiu Yngwie Malmsteen em Alcatraz e tocou com a banda de Dave Lee Roth e Whitesnake.
Eddie Van Halen utilizando a técnica do tapping
Ainda durante a década de 1970, um nova figura entrou no olimpo dos grandes guitarristas: Robert Fripp, fundador dos King Crimson, grupo pioneiro do rock progressivo e sinfônico que funde elementos clássicos e do rock convencional.
Fripp sempre se destacou, tanto em solo como nas suas diversas colaborações com David Bowie, Brian Eno e Peter Gabriel, entre outros, por um estilo racional envolvido constantemente na experimentação tecnológica.

Na década de 1980, muitos grupos usaram Billy Gibbons como referencia. O estilo se tornou a base da sua forma de tocar. C.C. Deville, dos Poison, ou Eddie Van Halen, guindaram-se aos mais altos portos daquela nova era. Slash, dos Guns'n’Roses, também se tornou um modelo a ser seguido pelos guitarristas do momento. Eddie Van Halen, que no inicio tocava bateria, foi o primeiro a levar a técnica do tapping às massas. O tapping ou martelado, a duas mãos, permite realizar saltos rápidos, como num violino, sobre a escala e mover-se com fluidez de um traste para outro. Assim, apesar de abarcarem registros amplos, as melodias não soavam entrecortadas.
Paralelamente, surgiu um novo conceito musical com as composições densas da banda Metallica, cujos guitarristas tocavam os seus instrumentos distorcidos tão depressa quanto possível.
James Hetfield e Kirk Hammett,
guitarristas da banda
Metallica
Na década de 1990, a rapidez não constituía já nenhuma novidade. Impunha-se uma mudança nas formas de expressão, que chegou pelas mãos de grupos como Nirvana, e em solo, teve e continua tendo a sua máxima expressão em virtuosos como Clapton, Mark Knopfler ou Carlos Santana, grandes guitarristas de sempre que tiveram o bom senso de se adaptarem aos novos tempos. Nesse contexto, também Scott Henderson, que em princípios da década de 1990 se juntou aos Zawinful Syndicate e depois de alcançar a fama com os Tribal Tech formou o Scott Henderson Trio, e constitui uma referencia para os guitarristas de hoje.

Fonte: Fascículo da coleção Instrumentos Musicais (Editora Salvat)







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